Eleições 2022, polarização e as dificuldades da terceira via

Entre as demais candidaturas, João Dória, governador de São Paulo, será o candidato do PSDB e um dos nomes mais conhecidos da terceira via. Outro candidato que busca espaço na terceira via é o ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, que também adotou a estratégia de atacar os dois pré-candidatos com mais chances.

Recentemente, o partido Podemos, comandado pelo ex-senador e ex-candidato à presidência Álvaro Dias, anunciou a filiação do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, que também tem pretensões de concorrer à uma vaga à presidência, embora também não descarte concorrer ao senado.

Com a fusão do DEM e do PSL, temos agora o União Brasil, um dos maiores partidos em número de representantes no Congresso Nacional, devemos ter mais um candidato à presidência e tudo indica que seria o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

Pelo PSD, partido que chegou a cogitar o lançamento da candidatura do apresentador José Luiz Datena, mas deve lançá-lo ao Senado e lançar o presidente do Senado Rodrigo Pacheco como seu candidato à presidência. Outro senador que também será candidato à presidência será Alessandro Vieira, que concorrerá pelo partido Cidadania.

A senadora Simone Tebet, do MDB, ainda não foi confirmada, mas é o nome preferido pela sigla para concorrer à presidência. Já o partido NOVO anunciou o cientista político Luiz Felipe d'Ávila como seu pré-candidato a uma vaga na corrida presidencial.

Para completar a lista, está confirmada a pré-candidatura do Cabo Daciolo, ex-candidato à presidência pelo partido Patriotas, que concorrerá na próxima eleição pelo partido Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira. Ainda faltam as definições de partidos como REDE, PSOL e outras siglas menores, mas os principais concorrentes já estão organizando suas campanhas.