Vinhos importados: Uma visão tributária
Segundo dados do Ibravin, dos vinhos importados para o Brasil a grande maioria são do Chile e da Argentina. Isso é facilmente visível quando vamos ao supermercado e verificamos as gôndolas de vinho. Mas afinal, você sabe o que fazem eles serem tão baratos em relação aos vinhos nacionais?
Foto: Gadini Pixabay
A resposta não é novidade. O problema esta na carga tributaria sobre bebidas alcoólicas no Brasil. Os impostos que incidem sobre nossos vinhos os deixam competitivamente inferior a todos os vinhos importados. Mas, o que poucos sabem é que a carga tributaria para produtos vindos de países do Mercosul é menor ainda.
Logo, já vemos uma grande facilidade do porque os vinhos Argentinos e Chilenos estarem sempre presente nas gôndolas de vinhos do Brasil. Para quem quiser entender um pouco mais sobre essa parte de imposto para vinhos importados na Fispal Food Service tem um arquivo que ajudara a sanar essas dúvidas de maneira bem numérica.
No gráfico a baixo podemos ver que o Chile é o que mais importa vinhos para o Brasil. Um país pequeno que faz sucesso no setor vitivinícola. Isso se deve aos seus fatores climáticos para um bom resultado da uva, conhecimento sobre vitivinicultura, produção em grande escala e investimento do Governo Chileno, que possui acordo com vários países do mundo para menores taxas de exportação de seus produtos, e não só o vinho, o Chile no geral é um grande exportador.
Dados dos vinhos importados de 2006 a 2017
Com toda essa entrada de vinhos importados a preços baixos a competitividade fica mais difícil. Algumas formas de tentar reverter, vem sendo estudas e viabilizadas, como exemplo é a tramitação do Projeto de Lei N.º 9.045, de 2017 que tornaria o Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves - RS uma zona franca para vinho, reduzindo assim as taxas de impostos e viriam a nos deixar mais competitivos, sendo um grande passo para outras regiões vitivinícolas brasileiras também conseguirem.
Logo do Projeto de Lei de João Derley para tornar o Vale dos Vinhedos em zona franca. Foto: joaoderly.com
Vale ressalta a competitividade a qual me refiro entre os vinhos brasileiros e chilenos que não é em termos de qualidade mas sim em termos de tributação. #vinhosdoBrasil eu apoio essa ideia!
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O certo mesmo seria zerar o imposto, ou então ser idêntico tanto para nacionais quanto importados. Isso não criaria um monopólio nacional, mas também não privilegiaria o estrangeiro.
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Exatamente @discernente! Obrigada pelo comentário ^^