Parques Municipais de São Paulo são patrimônios da cidade.
Os Parques Municipais de São Paulo são patrimônios da cidade. Essenciais como ferramenta de preservação, eles estão classificados como urbanos (localizados pela cidade), lineares (instalados às margens de córregos) e naturais (áreas de preservação); o parque é um espaço de preservação, oferecendo ainda muitos recursos para seus visitantes, como atividades de lazer, prática de esporte, apresentações culturais, e atividades de educação ambiental. No entanto, predominam os espaços contemplativos, trilhas, lagos e paisagens naturais.
É o local ideal para passar uma tarde inteira, seja nos tranquilos dias de semana, seja aos sábados e domingos, quando se transforma em uma cidade de 300 000 pessoas.
O Parque Ibirapuera é o mais importante parque urbano da cidade de São Paulo, no Brasil.
Inaugurado em 21 de agosto de 1954 durante as comemorações do IV Centenário de São Paulo, o projeto do Parque foi concebido pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Ulhôa Cavalcanti, Zenon Lotufo, Eduardo Kneese de Mello, Ícaro de Castro Mello, além do paisagista Augusto Teixeira Mendes.
Vegetação implantada constituída de eucaliptal com sub-bosque, bosques heterogêneos, jardins, gramados e alamedas de alecrim-de-campinas, alfeneiro, bambu-chinês, chichá, falsa-figueira-benjamim, guariroba, ipê-roxo, jerivá e seafórtia. Há conjuntos de carvalho-brasileiro, jaqueira, pínus e sete-capotes e exemplares isolados de espécies como figueira-de-bengala, pau-brasil, pau-ferro e tamareira-das-canárias.
Seus três lagos artificiais são interligados e ocupam 1,6 milhão de m2. Possui ciclovia, 13 quadras iluminadas, pistas de corrida, passeio e descanso e áreas abertas para shows. Abriga prédios públicos, museus, planetário, o prédio da Bienal, ginásio de esportes, Museu do Presépio, Museu da Aeronáutica e do Folclore, o Obelisco, o Monumento às Bandeiras e o Pavilhão Japonês.
Foram registradas 494 espécies, das quais 16 estão ameaçadas como a cabreúva, o chichá e o pau-marfim. O Viveiro Manequinho Lopes produz mudas de espécies ornamentais herbáceas, arbustivas, trepadeiras, de interior e plantas medicinais para uso no município, além de receber e distribuir mudas de árvores usadas nos programas de arborização urbana. O parque conta ainda com as coleções de plantas ornamentais, hortícolas e medicinais do campo experimental da Escola de Jardinagem que o utiliza nas aulas práticas de seus cursos.
São 218 espécies que dividem espaço com milhares de usuários, sendo 35 de borboletas, 10 de peixes, oito de répteis (cágados, tigres-d’água e serpentes), uma de anfíbio, mamíferos incluindo morcegos e gambá-de-orelha-preta e, 156 espécies de aves. No lago, colhereiro, cabeça-seca e marreca-parda já foram observadas. Nos gramados, joão-de-barro, canário-da-terra e cardeais. Nos bosques, ouve-se a balburdia de papagaios, maracanãs e periquitos, e melodias de sabiás, que parecem competir com o ruído “urbano”. É possível observar várias espécies de beija-flores, pica-paus, pombos silvestres e papa-moscas e representantes migratórios, que aqui chegam na primavera. Nesse período, araponga, sabiá-ferreiro e os anambés fazem “escala” rápida no parque e seguem viagem para áreas mais florestadas da cidade.
O parque é um dos destinos mais procurados pela população paulistana e também uma das mais importantes áreas verdes, de cultura e lazer da cidade.
Criado no início do século XX na Zona Sul da cidade de São Paulo, o Parque da Aclimação possui uma área de mais de 112 mil m2 com as mais diversas atividades. O Parque conta com um lago natural e uma área com muitos eucaliptos, concha acústica, jardim japonês com espelho d’água, aparelhos de ginástica para a população, pista de cooper e caminhada, playgrounds infantis com espaço para piquenique, campo de futebol, quadras de vôlei e basquete e toda a infraestrutura para visitantes. O local conta ainda com a Biblioteca Temática de Meio Ambiente.
Adquirido pela Prefeitura em 1939 e tombado em 1986 pelo Condephaat, o Parque da Aclimação oferece diariamente, das 6h às 22h, diversas opções de lazer e entretenimento aos transeuntes dos bairros da Liberdade e Paraíso, no Centro de São Paulo.
Chamado antigamente de Jardim da Aclimação, o local foi sede do primeiro zoológico da cidade, no final do século 19, e chegou a acolher Maurício, um urso polar branco do polo norte, o camelo Gzar, uma sucuri, um peixe elétrico do Amazonas e hienas africanas, segundo jornais da época. A ideia do zoo, criado em 1882, surgiu do médico, fazendeiro e político paulista Carlos Botelho, inspirado no Jardin D'Acclimatation, em Paris, na França.
Três esculturas de Arcângelo Ianelli estão distribuídas pelo parque em meio ao verde: “Dança Brancos”, “O Retorno” e “Forma Corrompida”.
Registraram-se 85 espécies de fauna, sendo nove de borboletas, seis de peixes (tuvira e cascudos), três de anfíbios (rã-touro, rã-cachorro e sapo-cururu) e 65 de aves. No lago vivem irerês, ananaís, frangos-d’água, além de garças, savacus, socós, martins-pescadores, biguás e biguatingas que pescam grande quantidade de peixes por dia.
Aves como quero-quero, periquito-rico, joão-de-barro, sabiá-laranjeira e chopim são observadas com facilidade. Migrantes como: irré, bem-te-vi-rajado e juruviara habitam as copas das árvores de setembro a março. Com sorte, pode-se observar a coruja-orelhuda e o gambá-de-orelha-preta, animais de hábito noturno.
Sua vegetação é composta por bosques implantados, áreas ajardinadas com espécies nativas e exóticas e brejo. Destaque para o extenso eucaliptal e para exemplares de amoreira, aroeira-mansa, guanandi-do-litoral, jabuticabeira, jacarandá-mimoso, leiteira-de-espinho, magnólia-branca, manduirana, pinheiro-de-norfolk, sete-capotes, sibipiruna e suinã. Foram registradas 88 espécies, das quais copaíba, pau-brasil e pinheiro-do-paraná estão ameaçadas.
Quem deseja conhecer um dos parques mais tranquilos e agradáveis da cidade, seja para praticar aulas de Hatha Yoga, Radio Taissô ou ainda fazer um simples piquenique, dispõe de quatro linhas de ônibus da SPTrans, que passam próximo ao parque.
Parque Trianon (Tenente Siqueira Campos)
São 48.600 metros quadrados deste tesouro natural que é um respiro para quem vem das áreas movimentadas do entorno, como a Avenida Paulista. A imponência dos prédios é substituída pela densa flora remanescente da Mata Atlântica, destacam-se grandes exemplares de araribá-rosa, canela-poca, cedro, jequitibá, pau-ferro, sapopemba, sapucaia e tamboril, além de abiurana, andá-açu, camboatás, guaraiúva e tapiá-guaçu. No sub-bosque há espécies exóticas introduzidas como palmeira-de-leque-da-china e seafórtia e mudas de espécies nativas plantadas para enriquecimento florístico. Foram registradas 135 espécies, das quais 8 estão ameaçadas como a cabreúva, o chichá e o palmito-jussara.
A Trilha do Fauno, que corta a densa vegetação, tem esse nome devido à escultura de Victor Brecheret e Aretusa de Francisco Leopoldo Silva, que retrata o ser mitológico metade homem, metade cabra.
Projetado pelo paisagista francês Paul Villon e o inglês Barry Parker e inaugurado em 3 de abril de 1892, seu nome oficial é Parque Tenente Siqueira Ramos, em homenagem ao militar e político brasileiro de mesmo nome que participou da Revolta Tenentista (1924), um dos maiores conflitos bélicos que ocorreram em São Paulo.
O nome Trianon, como é popularmente conhecido, deve-se a existência do antigo Clube Trianon, no início da década de 1910, no local onde hoje se localiza o MASP, foi construído um belvedere com projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, que ficou conhecido como Trianon. Durante as décadas de 1920 e 30, frequentado pela intelectualidade paulistana, o parque e o belvedere transformaram-se em símbolo da riqueza da elite paulistana e formavam um harmonioso conjunto integrado.
Apesar do parque ser localizado no meio da Avenida Paulista, um ambiente hostil para uma fauna diversificada, quem anda por entre as árvores pode se surpreender. A grande área verde serve de micro-habitat para diversas espécies, sendo um dos poucos lugares da cidade que proporciona uma condição adequada para a reprodução desses animais. Com exceção dos aracnídeos e a rãzinha-piadeira, uma espécie de anfíbio encontrado na Mata Atlântica, a fauna do parque abriga 37 espécies de animais alados catalogados, sendo duas espécies de borboletas, sete de morcegos e 28 de aves, entre elas o pitiguari, tico-tico e sabiá-ferreiro.
Além de situar-se em frente ao maior museu de arte do país, o parque possui fácil acesso: fica a poucos metros do metrô Trianon-Masp da linha 2-Verde, e há cinco linhas de ônibus que param na porta de entrada.
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ótima postagem,mas vale ressaltar que é uma pena que muitos parques estão abandonados sem os mínimos cuidados,salve alguns parques que ainda restam para visitar.
Concordo 100%... Como sou frequentador de todo dia dos parques citados, tomei a iniciativa de desenvolver um "token" relacionado com os parques, devo publicar o "whitepaper" ainda esse ano.
Então em breve mando mais notícias desta iniciativa.
Obrigado pelo carinho e atenção.
Parabéns, seu post foi votado e compartilhado pelo @brazilians! Conheça o projeto Brazilian Power, cuja meta é incentivar a criação de mais conteúdo de qualidade, conectando a comunidade brasileira e melhorando as recompensas no Steemit. Obrigado!
Legal a ideia dos tokens para os parques municipais, parabéns! Vc vai usar o Waves ou desenvolver o blockchain do zero? O pessoal do @sndbox lançou com sucesso o Steem Park e parece que agora estão replicando em outros países. De repente o futuro sistema do Smart Media Tokens SMT pode ser uma opção. Valeu! Sucesso e boa sorte mais uma vez!!
Olá... sim pretendo iniciar com Waves para validar as características do token.
Conheço a iniciativa Steem Park que é muito legal, mas como já citado, muitos de nossos parques estão abandonados, então a estratégia aqui tem que ser outra, mais agressiva para gerar uma melhor gestão de nossos parques.
Obrigado pelas palavras de incentivo, sempre é bom receber essa força.